26 novembro 2007
Na nha primero hora di bai...
E assim chegou a minha primeira "hora di bai", um sentimento bilingue assalta-me, engulo em seco e o meu coração aperta-me. Evito chorar aqui e agora. Quando penso neste ano que passou, uma película de imagens e vivências corre-me na mente a mil à hora. O ser humano é capaz de aguentar muito mais do que aquilo que julga de si próprio. E quando penso nos 10 meses e 17 dias que passei longe de casa, não consigo acreditar e parece que tudo que tive e vivi foi um sonho. Começo, por isso, a delinear estratégias para controlar esta ansiedade que me consome e não me deixa dormir. Confesso que tenho vontade de dormir estes dias até chegar a hora de ir, mas isso seria o fácil e não passaria eu por mais este processo de crescimento.
Este foi um ano em que cresci como nunca, em que tive mesmo a consciência de um crescimento. Durante a nossa vida crescemos naturalmente, sem nos darmos conta disso. Ano após ano estamos diferentes, "mais grandes", mais maduros, mas nunca o sentimos claramente e assinalado no calendário. Pela primeira vez, tenho esse discernimento claro e preciso - consigo apontar as datas em que me tornei maior, adulta e quando muitas vezes deixei cair o meu véu cor-de-rosa, que me cobre os olhos e me guarda a vida.
Vim para um outro país, um outro continente. Língua, cultura, gentes, danças, música, relações, paisagens, histórias e estórias diferentes. Pela primeira vez só, livremente e convictamente só. Pela primeira vez saber em concreto e na pele o que é a saudade. Longe da minha família, dos meus amigos, do meu espaço, do meu berço e das minhas raízes, de tudo o que formou a mulher que sou hoje. O meu primeiro emprego, a minha primeira casa e o meu primeiro amor... Tudo em apenas 10 meses e 17 dias.
E agora aproxima-se mais uma experiência forte, dessas do crescimento. O regresso. Voltar a casa, a ver os meus, tudo que foi sempre meu e será sempre mesmo que eu esteja fora durante anos. No regresso tudo que é meu vai estar diferente e eu tenho que aceitar isso, porque a vida é mesmo assim, é transformação, é mudança, é andar para a frente. Afinal eu também mudei e tudo que é meu vou vê-lo com o olhar transformado, com a alma de quem andou por mundos diferentes e plantou lá também algumas raízes.
20 novembro 2007
Homens de lenço de mão
No outro dia estávamos eu, o meu paizinho Pedro e a Gi a discutir um assunto muito pertinente - o uso masculino do lenço de mão. E eu acho, sempre achei, que esse costume é um charme! Lembrei-me ainda que esta não foi a primeira vez que falei sobre o assunto, já numa altura discutido com as minhas "manas" vimaranenses.
Sim, este é um tema que divide opiniões. Há mulheres que acham isso um nojo e acreditam ser muito mais higiénico recorrer aos lenços de papel, que têm a desvantagem de serem mais poluentes. Outras, com as quais partilho a opinião, acham que um dos referentes mais bonitos que temos nas nossas concepções de princípe encantado (que todas as mulheres têm, mas como as opiniões e outras coisas que tais, cada uma tem a sua) é o uso do lenço de algodão. Nada mais sedutor que uma mulher a precisar de um lenço e o homem vislumbrar o seu, limpo e impecavelmente engomado, para facultar à menina precisada.
Quero assim deixar aqui a minha homenagem a todos os homens que ainda usam o seu lenço de mão, com a sua inicial bordada, de preferência à mão...
Festinha de Criança!!! Parabéns Ivany!
Sábado (17 de Novembro) aconteceu a festa de aniversário da Ivany (sobrinha e afilhada da Jacky, minha afilhada por afinidade;)). A festa foi muito fixe, também depois de tantos esforços para ela dedicados, por mim e pela Jacky, tinha mesmo que ser assim. Começou às 18horas e durou até às 20h para as crianças. Depois foi a vez dos adultos!!!!
Aqui fica o registo desse grande evento que aconteceu na Europa da Cidade da Praia - a bela, "movida" e sempre harmoniosa - Vila Nova!!!!
A princesa da Festa: Ivany, agora com os seus 6 aninhos!!
Duas das grandes mentoras da festa: eu e Jacky!
Sim, lá estive eu rodeada de pequenos rebentos dos outros. De um lado a actual aniversariante de 6 anos e do outro a futura aniversariante de quase um aninho!!
Eu e a Ritinha, a filhota da Elsa.
Cintia, a minha afilhada "moderna"! Ai, creeeedo!
Há crianças assim, que desafortunadas, têm madrinhas loucas que lhes ensinam aquilo que só deviam aprender depois dos 18 anos. Moralidades à parte, aqui está a Jacky a dançar esse clássico cabo-verdiano "Traaaaaa rabu!!".
O que não poderia deixar de assinalar foi o episódio mais rocambolesco que já vi nestas paragens. Um miúdo estava todo divertido lá na festa, até ter um ataque de epilepsia. Devidamente removido da sala de convívio, entre muitos olhares curiosos e vontades de ajudar lá puseram o rapaz na rua. E que fazer depois? Chamar um médico? Levá-lo ao hospital? Não! Veio o padre ou pastor, não sei, mas era sem dúvida um "macomungado" com o além que se pôs em cima do miúdo lá com umas rezas esquisitas pra ver se reanimava o rapaz. Isto enquanto o jovem continuava perdido de si. Entretanto, acordou e algém lá teve o bom senso de o levar ao hospital...
Aqui fica o registo desse grande evento que aconteceu na Europa da Cidade da Praia - a bela, "movida" e sempre harmoniosa - Vila Nova!!!!
A princesa da Festa: Ivany, agora com os seus 6 aninhos!!
Duas das grandes mentoras da festa: eu e Jacky!
Sim, lá estive eu rodeada de pequenos rebentos dos outros. De um lado a actual aniversariante de 6 anos e do outro a futura aniversariante de quase um aninho!!
Eu e a Ritinha, a filhota da Elsa.
Cintia, a minha afilhada "moderna"! Ai, creeeedo!
Há crianças assim, que desafortunadas, têm madrinhas loucas que lhes ensinam aquilo que só deviam aprender depois dos 18 anos. Moralidades à parte, aqui está a Jacky a dançar esse clássico cabo-verdiano "Traaaaaa rabu!!".
O que não poderia deixar de assinalar foi o episódio mais rocambolesco que já vi nestas paragens. Um miúdo estava todo divertido lá na festa, até ter um ataque de epilepsia. Devidamente removido da sala de convívio, entre muitos olhares curiosos e vontades de ajudar lá puseram o rapaz na rua. E que fazer depois? Chamar um médico? Levá-lo ao hospital? Não! Veio o padre ou pastor, não sei, mas era sem dúvida um "macomungado" com o além que se pôs em cima do miúdo lá com umas rezas esquisitas pra ver se reanimava o rapaz. Isto enquanto o jovem continuava perdido de si. Entretanto, acordou e algém lá teve o bom senso de o levar ao hospital...
16 novembro 2007
Porque é sempre bom lembrar e nunca esquecer...
O que sentirá uma mãe que tem de deixar sozinhos os seus filhos pequenos quando sai de madrugada para o trabalho?
Por: Rui Marques, Alto Comissário para a Imigração e Diálogo Intercultural (Portugal)
O trágico acidente da semana passada, junto ao Terreiro do Paço, em Lisboa, em que morreram atropeladas duas mulheres e uma terceira ficou gravemente ferida, desocultou realidades que só longinquamente vamos percepcionando.
Filipa Lopes Semedo, de 57 anos, uma das vítimas mortais, imigrante são-tomense, mãe de dez filhos, havia saído da sua casa, do outro lado do rio, às 04h30, para apanhar o primeiro barco que todas as manhãs atravessa o Tejo, trazendo os primeiros trabalhadores para a cidade. Com ela viajavam outras mulheres africanas, de S. Tomé e Cabo Verde, que vêm cuidar das limpezas dos muitos escritórios de Lisboa.
Todas as vítimas atingidas por esta tragédia tinham esse elo de união: vinham trabalhar, ainda não tinha o dia despertado, para as limpezas dos nossos escritórios.
Com efeito, nós que começamos o dia mais tarde - e que às quatro e meia da manhã ainda estamos no nosso descanso - não temos consciência da dureza de algumas vidas, em busca de pão para a família. Entre os muitos - portugueses e imigrantes - que são heróicos protagonistas destas vidas difíceis, devemos hoje particularmente uma homenagem à coragem destas mães africanas.
Agarrando com as duas mãos qualquer emprego que lhes surja, ainda que não difira muito do circuito das limpezas ou da venda de peixe, estas mulheres, muitas delas também mães, enfrentam com uma coragem extraordinária o seu quotidiano. Rodeadas de obstáculos hostis, procuram - normalmente sozinhas - educar os seus filhos o melhor que podem, ainda que quase tudo se volte contra elas.
Basta imaginar o que sentirá uma mãe ao ter de deixar, todos os dias, os seus filhos pequenos entregues a si próprios ou a irmãos um pouco mais velhos porque à hora a que sai de sua casa não há creches abertas onde os possam deixar. E, quantas vezes, só regressam a casa depois do turno da tarde de limpezas, o que equivale a ver os filhos só à hora de jantar. São crianças que crescem sozinhas, na rua, como preço dos nossos escritórios limpos antes das oito da manhã e depois das seis da tarde.
Mas Filipa não morreu sozinha naquela manhã. Ao seu lado ficou Neuza, na juventude dos seus 18 anos, que atravessava a passadeira com a sua mãe naquele momento fatídico.
A história da mãe de Neuza é a de muitas mães-coragem que emigrando deixam os filhos no país de origem, à guarda da avó ou de algum familiar, sempre no sonho de um dia os poderem recuperar para junto de si. Juntam dinheiro, a partir de um magro salário, para conseguirem esse momento mágico de voltarem a juntar a família. Tinha sido essa a experiência da mãe de Neuza. Demorara quatro anos a juntar dinheiro para a passagem de avião da sua filha. Tinha conseguido trazê-la há seis meses para junto de si. Percebe-se, por isso, que após o atropelamento e apesar do seu estado muito grave, só gritasse o nome da sua filha. Nunca irá compreender porque morreu a sua filha Neuza naquela manhã. Ainda haverá coragem que resista a mais esta provação?
Por: Rui Marques, Alto Comissário para a Imigração e Diálogo Intercultural (Portugal)
O trágico acidente da semana passada, junto ao Terreiro do Paço, em Lisboa, em que morreram atropeladas duas mulheres e uma terceira ficou gravemente ferida, desocultou realidades que só longinquamente vamos percepcionando.
Filipa Lopes Semedo, de 57 anos, uma das vítimas mortais, imigrante são-tomense, mãe de dez filhos, havia saído da sua casa, do outro lado do rio, às 04h30, para apanhar o primeiro barco que todas as manhãs atravessa o Tejo, trazendo os primeiros trabalhadores para a cidade. Com ela viajavam outras mulheres africanas, de S. Tomé e Cabo Verde, que vêm cuidar das limpezas dos muitos escritórios de Lisboa.
Todas as vítimas atingidas por esta tragédia tinham esse elo de união: vinham trabalhar, ainda não tinha o dia despertado, para as limpezas dos nossos escritórios.
Com efeito, nós que começamos o dia mais tarde - e que às quatro e meia da manhã ainda estamos no nosso descanso - não temos consciência da dureza de algumas vidas, em busca de pão para a família. Entre os muitos - portugueses e imigrantes - que são heróicos protagonistas destas vidas difíceis, devemos hoje particularmente uma homenagem à coragem destas mães africanas.
Agarrando com as duas mãos qualquer emprego que lhes surja, ainda que não difira muito do circuito das limpezas ou da venda de peixe, estas mulheres, muitas delas também mães, enfrentam com uma coragem extraordinária o seu quotidiano. Rodeadas de obstáculos hostis, procuram - normalmente sozinhas - educar os seus filhos o melhor que podem, ainda que quase tudo se volte contra elas.
Basta imaginar o que sentirá uma mãe ao ter de deixar, todos os dias, os seus filhos pequenos entregues a si próprios ou a irmãos um pouco mais velhos porque à hora a que sai de sua casa não há creches abertas onde os possam deixar. E, quantas vezes, só regressam a casa depois do turno da tarde de limpezas, o que equivale a ver os filhos só à hora de jantar. São crianças que crescem sozinhas, na rua, como preço dos nossos escritórios limpos antes das oito da manhã e depois das seis da tarde.
Mas Filipa não morreu sozinha naquela manhã. Ao seu lado ficou Neuza, na juventude dos seus 18 anos, que atravessava a passadeira com a sua mãe naquele momento fatídico.
A história da mãe de Neuza é a de muitas mães-coragem que emigrando deixam os filhos no país de origem, à guarda da avó ou de algum familiar, sempre no sonho de um dia os poderem recuperar para junto de si. Juntam dinheiro, a partir de um magro salário, para conseguirem esse momento mágico de voltarem a juntar a família. Tinha sido essa a experiência da mãe de Neuza. Demorara quatro anos a juntar dinheiro para a passagem de avião da sua filha. Tinha conseguido trazê-la há seis meses para junto de si. Percebe-se, por isso, que após o atropelamento e apesar do seu estado muito grave, só gritasse o nome da sua filha. Nunca irá compreender porque morreu a sua filha Neuza naquela manhã. Ainda haverá coragem que resista a mais esta provação?
15 novembro 2007
Hoje sonhei contigo.
Hoje sonhei contigo. Foi um sonho tão bonito, daqueles que nos põem bem-dispostas logo pela manhã e nos deixam um sorriso nos lábios para o resto do dia. Mesmo apesar daquela sensação de perda que sentimos quando despertamos e vemos que afinal foi só um sonho... Mas não foi SÓ um sonho, valeu bem mais do que isso, porque apesar de não ser real, deu-me a esperança que um dia o venha a ser, por mais improvável que na realidade seja.
E assim ando desde a manhã de hoje, ando com uma sensação estranha de alegria, estranha porque vem de uma coisa muito pouco concreta, logo eu que adoro coisas "preto no branco", claras e precisas, defeito de profissão...
Estou feliz. Pelo meu sonho, por saber que ele é magnífico, mas ainda mais feliz por saber que a vida pode dar-me muito para além da imaginação!
14 novembro 2007
Histórias de Amor II - E o Patrick encontrou a “rapariga dos seus sonhos”
Just for the record... O Patrick conseguiu encontrar a "rapariga dos seus sonhos". O nome dela é Camille e esta é a foto do seu primeiro "date". Digam o que disseram, acontecimento fabricado ou não, não deixa de ser uma história bonita :)
08 novembro 2007
As Santiagos do mundo
A Tendinha de Santiago, quer passar por todas as cidades/localidadesm que lhe dão o nome. Aqui fica a lista dessas santiagos do mundo, por onde quero passar. Mais um sonho de vida. E porque adoro sonhar acordada, aqui estão as "minhas santiagos" e as "futuras minhas santiagos".
Argentina
Santiago del Estero - cidade argentina, capital da província do mesmo nome
Brasil
Santiago - município no Rio Grande do Sul
Chile
Santiago do Chile - capital do Chile
Cuba
Santiago de Cuba
Equador
Santiago de Guayaquil (conhecida apenas como "Guayaquil") - a maior cidade do Equador
Ilha de Santiago (Galápagos) - uma das ilhas do arquipélago das Galápagos
México
Santiago de Querétaro (formalmente, "Querétaro") - capital do estado mexicano de Querétaro
Panamá
Santiago de Veraguas
República Dominicana
Santiago de los Caballeros
Cabo Verde
Ilha de Santiago - uma das ilhas do arquipélago caboverdiano
Santiago Maior - freguesia no concelho de Santa Cruz, Cabo Verde
Espanha
Andaluzia
Santiago-Pontones, município na província de província de Jaén
Astúrias
Santiago, freguesia no concelho de Valdés
Santiago, freguesia no concelho de Sariego
Canárias
Santiago del Teide, município na província de Santa Cruz de Tenerife, ilha de Tenerife
Galiza
Santiago de Compostela - cidade capital da Galiza
Filipinas
Santiago, município em Agusan del Norte
Santiago, município em Ilocos Sur
Santiago, município em Isabela
Portugal
Santiago do Cacém - cidade e sede de município no distrito de Setúbal
Argentina
Santiago del Estero - cidade argentina, capital da província do mesmo nome
Brasil
Santiago - município no Rio Grande do Sul
Chile
Santiago do Chile - capital do Chile
Cuba
Santiago de Cuba
Equador
Santiago de Guayaquil (conhecida apenas como "Guayaquil") - a maior cidade do Equador
Ilha de Santiago (Galápagos) - uma das ilhas do arquipélago das Galápagos
México
Santiago de Querétaro (formalmente, "Querétaro") - capital do estado mexicano de Querétaro
Panamá
Santiago de Veraguas
República Dominicana
Santiago de los Caballeros
Cabo Verde
Ilha de Santiago - uma das ilhas do arquipélago caboverdiano
Santiago Maior - freguesia no concelho de Santa Cruz, Cabo Verde
Espanha
Andaluzia
Santiago-Pontones, município na província de província de Jaén
Astúrias
Santiago, freguesia no concelho de Valdés
Santiago, freguesia no concelho de Sariego
Canárias
Santiago del Teide, município na província de Santa Cruz de Tenerife, ilha de Tenerife
Galiza
Santiago de Compostela - cidade capital da Galiza
Filipinas
Santiago, município em Agusan del Norte
Santiago, município em Ilocos Sur
Santiago, município em Isabela
Portugal
Santiago do Cacém - cidade e sede de município no distrito de Setúbal
Histórias de Amor II - Ajude o Patrick a encontrar “a rapariga dos seus sonhos”
"O que faria se descobrisse a rapariga dos seus sonhos no metro? Patrick Moberg, 21 anos, deu uso à suas aptidões para o "webdesign" e criou um site para a encontrar. O problema de Patrick será descobrir entre os 8,2 milhões habitantes de Nova Iorque a mulher que no último domingo viajava por volta das 21h30 na linha cinco do metro.
Como abordar uma desconhecida? Primeiro o contacto visual. Talvez um sorriso. Depois uma aproximação. A medo, perguntar o nome e um contacto. Ter uma conversa de ocasião. Com sorte, encontrar pontos em comum. Patrick quis pôr estas regras do manual universal de conquista em prática. Mas por ser “tímido e romântico” não foi capaz, confessou ao "New York Post".
Na última estação, Bowling Green, resolveu aproximar-se. Ainda tentou segui-la no meio da confusão. Mas a multidão envolveu-a e Patrick perdeu-a de vista numa esquina do subterrâneo de Nova Iorque. Para muitos que já foram atacados pela “paixão à primeira vista” seria o fim da conquista. Pensariam que dificilmente a voltariam a ver – ainda para mais na populosa Nova Iorque – e esqueceriam a fugaz atracção depois de uma noite de sono.
Mas Patrick não desistiu e publicou no site www.nygirlofmydreams.com/ um esboço da “rapariga dos seus sonhos”: cabelo castanho entrançado e com uma flor do lado esquerdo, maçãs do rosto coradas, calções de ginásio azuis por cima de collants da mesma cor e escrevendo num bloco. Ao lado o seu desenho, para o caso de a desconhecida ter sentido o mesmo durante o “muito sólido contacto visual” (segundo descrição de Patrick) entre os dois. No mesmo esboço, Patrick descreve-se como alto e magro, sublinhando que não está louco, mas sim “atraído pela rapariga”.
Desde segunda-feira, quando criou o site, o endereço de e-mail e o telefone de Patrick têm sido inundados com mensagens de apoio. A cadeia televisiva CNN já o contactou para uma entrevista. O seu patrão na Vimeo (que faz partilha de vídeos online) gravou uma declaração em que Patrick explica o que lhe aconteceu (http://laughingsquid.com/help-patrick-moberg-find-the-ny-girl-of-his-dreams).
Patrick, nascido na cidade de Nashville, estado do Tennessee, vive em Nova Iorque desde o Verão. Em três dias conseguiu os 15 minutos de fama que muitos procuram toda a vida. E tudo em nome da “química” sentida num transporte público. Patrick arriscou. Será que vai conseguir encontrar a jovem desconhecida? Por enquanto, garante que deixará o site a funcionar o máximo tempo possível. Até se conhecerem. Depois quem sabe..."
in Público.PT
06 novembro 2007
Histórias de Amor
Decidi começar a expor agora na minha Tendinha as histórias de amor que vou ouvindo por aí. Num mundo aparentemente cheio de desilusões e maus karmas, quero abrir aqui um espaço de optimismo. Para ler com um véu cor-de-rosa sobre os olhos. Se quiser, empresto-lhe o meu...
Com os joviais 20 anos de idade, um rapaz de olhos verdes e uma menina de olhos azuis conheceram-se, em meados dos anos 40. Ele era mecânico, ela costureira. Ambos viviam numa cidade alheia às guerras do mundo, eles próprios alheios a essas preocupações também, que só se reflectiam quando o preço dos bens essenciais aumentavam.
A vida corria ligeira, sem sobressaltos. Apaixonaram-se ao primeiro olhar, ao primeiro sorrison escondido à fiscalização dos pais. E, sem nada que os impedisse, condição social ou estatuto económico, casaram-se, tiveram 12 filhos numa pequena casa de três quartos, onde a comida nunca faltou e o amor preenchia tudo que a vida os privava. Ouviam discos do Zeca Afonso às escondidas, mas à noite não falhavam a oração quando rezavam o rosário do dia.
Esses doze filhos geraram 25 netos e dois bisnetos. Foram 53 anos em que um era o mundo do outro, com as complicações do dia-a-dia, mas uma vida simples, sem intrigas nem desconfianças. Até o dia em que essa menina morreu com 73 anos de idade. O rapaz faleceu dois anos mais tarde, sucumbiu às saudades do seu mundo, que os filhos e os netos não conseguiram compensar. Morreu, dizem, por amor. Esse rapaz era o meu avô Joaquim e a menina dos olhos azuis era a minha avó, Dores.
E aqui presto a minha simples, mas sentida de todo o coração, homenagem à mais bela história de amor que conheci.
"Mais vale tarde que nunca" e "O prometido é devido" - o meu paraíso na Praia
"Mais vale tarde que nunca" e "O prometido é devido" são os ditados que devem vir à cabeça de quem agora lê/vê este post. Pois é, quatro meses depois de estar na minha palhota número dois em Cabo Verdem vou publicar as tão ansiadas fotos da minha casa.
Eis o meu paraíso na Praia.
Eis o meu paraíso na Praia.
PD em Cabo Verde III - Tarrafal
Claro que as nossas aventuras foram muito para além de Tarrafal, Maio e Cidade Velha. Mas são os registos possíveis de 20 dias inesquecíveis em Cabo Verde.
A aventura começa na Hiace, mas grande aventura mesmo!!
Paula com a famosa inscrição do Tarrafal ao fundo.
Sabi sabi na praia do Tarrafal.
A aventura começa na Hiace, mas grande aventura mesmo!!
Paula com a famosa inscrição do Tarrafal ao fundo.
Sabi sabi na praia do Tarrafal.
PD em Cabo Verde II - Maio
A nossa ida ao Maio foi memorável. Não me lembro de me divertir tanto, ainda por cima com a pessoa que é como eu e gosta de aventura! Fim-de-semana atribulado mas muito sabi na Maio!!!
Nossa chegada a bordo de Barlavento, seguramente o pior barco do mundo.
Pelas ruas da ilha do Maio.
O nosso almoço, uma refeição comunitária. Dia di festa bedju!!!!! Aqui a PD delicia-se!!
Paula cumpre o sonho de uma vida: andar de carrinha de caixa aberta pelas estradas do Maio.
O fim-de-semana era de festa, 8 e 9 de Setembro, e a noite foi magnífica com muito funaná dos Ferro Gaita!!!
Aqui a PD está a descompensar e a tentar imitar uma cabo-verdiana a dançar de garrafa na cabeça, que não se aguentou mais de 2 segundos!!
Depois da noite do louco funaná, todos para a discoteca de 100 escudos de entrada - Esperança.
Na partida, PD bem-vinda ao Maio!!
Nossa chegada a bordo de Barlavento, seguramente o pior barco do mundo.
Pelas ruas da ilha do Maio.
O nosso almoço, uma refeição comunitária. Dia di festa bedju!!!!! Aqui a PD delicia-se!!
Paula cumpre o sonho de uma vida: andar de carrinha de caixa aberta pelas estradas do Maio.
O fim-de-semana era de festa, 8 e 9 de Setembro, e a noite foi magnífica com muito funaná dos Ferro Gaita!!!
Aqui a PD está a descompensar e a tentar imitar uma cabo-verdiana a dançar de garrafa na cabeça, que não se aguentou mais de 2 segundos!!
Depois da noite do louco funaná, todos para a discoteca de 100 escudos de entrada - Esperança.
Na partida, PD bem-vinda ao Maio!!
PD em Cabo Verde I - Cidade Velha
A vinda da minha irmã a Cabo Verde foi uma verdadeira lufada de ar fresco na minha vida. Era, sem dúvida, a pessoa de quem mais desejava receber uma visita - dito e feito. Aqui estão as fotos da sua aventura crioula.
Paula no Pelourinha - a versão moderna da escrava Isaura. (Pelourinho, onde se fazia a troca de escravos)
Eu e PD na Cidade Velha, geminada com Guimarães, ambas berços de nacionalidade.
Paula na Baía da Cidade Velha, onde desembarcavam os grandes galiões do século XV e XVI.
No velho trapiche de grogue.
Paisagens verdejantes da Cidade Velha.
Paula no Grand Canyon cabo-verdiano.
Vitória de Guimarães também presente em Cabo Verde.
Paula no Pelourinha - a versão moderna da escrava Isaura. (Pelourinho, onde se fazia a troca de escravos)
Eu e PD na Cidade Velha, geminada com Guimarães, ambas berços de nacionalidade.
Paula na Baía da Cidade Velha, onde desembarcavam os grandes galiões do século XV e XVI.
No velho trapiche de grogue.
Paisagens verdejantes da Cidade Velha.
Paula no Grand Canyon cabo-verdiano.
Vitória de Guimarães também presente em Cabo Verde.
Fogo
Neste regresso das fotos das minhas viagens às montras da Tendinha, o primeiro destino é o Fogo, onde estive entre 23 e 26 de Agosto. Sei que a distância no tempo é longa, mas vale sempre recordar aquela que para mim é a ilha mais bonita de Cabo Verde (embora a minha preferida continue e a ser a "minha" Santiago).
A primeira vez que vi um vulcão. Ilha do Fogo, 2007.
Eu e a cratera maior e menor.
Eu com uma "rabidante" no mercado de São Filipe, principal concelho da ilha do Fogo.
São Filipe é uma cidade linda, mas abrasadora nesta época do ano. Olhando os sobrados, regressei a Portugal por uns dias.
Num almoço super fixe com os presidiários da Cadeia Regional do Fogo.
Uma criança da Chã das Caldeiras.
Mosteiros, um dos três concelhos da ilha: São Filipe, Mosteiros e Santa Catarina.
A primeira vez que vi um vulcão. Ilha do Fogo, 2007.
Eu e a cratera maior e menor.
Eu com uma "rabidante" no mercado de São Filipe, principal concelho da ilha do Fogo.
São Filipe é uma cidade linda, mas abrasadora nesta época do ano. Olhando os sobrados, regressei a Portugal por uns dias.
Num almoço super fixe com os presidiários da Cadeia Regional do Fogo.
Uma criança da Chã das Caldeiras.
Mosteiros, um dos três concelhos da ilha: São Filipe, Mosteiros e Santa Catarina.
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