07 fevereiro 2008
Vida-novela
Decidi aqui contar, por palavras, e não através de fotos os últimos episódios da minha vida-novela (infelizmente, não houve máquina fotográfica, logo não há registo deste momentos). As últimas duas semanas foram um rebuliço inacreditável.
Tudo corria normal, trabalho, casa, paródias, até a última quinta-feira, que me arrombaram a porta de casa à 1h da manhã e me levaram a bolsa, com mp3, pen drive, óculos de sol, agendas e… o telemóvel! Pois é, minha gente, pela quarta vez perdi o meu telemóvel e arrisco a dizer que, a este ritmo, ainda vou bater o recorde da Paulinha (desculpa, Paulinha ). Nunca levo o telemóvel para a noite para não o perder, mas mesmo assim… Acho que sou um caso perdido! Por isso, quando todos vocês receberem um toque de um 00238 … quer dizer que é o meu novo número. Não tenho a maior parte dos números, mas hei-de consegui-los.
Bom, cheguei a casa às 5h da manhã a casa, o meu senhorio explicou-me tudo o que aconteceu e lá fiquei eu, sozinha, à espera que amanhecesse para ir à PJ. Pela primeira vez nesta minha passagem por terras crioulas passou-me pela cabeça deixar isto. Foi, sem dúvida, o pior momento pelo qual alguma vez passei por cá. Mas aquilo que não nos mata, torna-nos mais fortes. E esta é uma das verdades da vida em que mais acredito. Desde o assalto que não consegui dormir mais em casa, então “mudei-me” para a casa dos meus queridos “paizinhos” e Gi.
Isto dos “kassubodis” (expressão “cash or body” crioulizada) na Praia já me está a dar nos nervos. A mim e a toda a gente, porque acho que só 0,0000001% da população que vive em Cabo Verde, e na Praia, em particular, ainda não foi vítima de um. Ao menos nunca me fizeram (graças a Deus!) como aconteceu ontem ao Kaunda de lhe porem uma navalha no pescoço…
E como a vida tem que se aproveitar apesar dos pesares lá fui à festa do Heavy H, que foi simplesmente fenomenal!! Foi tão sabi, mas tão sabi, que só cheguei a casa às 11h de domingo, com uma mudança a fazer pela frente. Nesse dia, reuni o pessoal e mudei-me para a frente da Esquadra de Polícia da Fazenda. Com guarda à porta e grades nas janelas, acho que não posso fazer muito mais pela minha segurança. O único probleminha é que desde domingo que ainda não consegui ter água em casa. Mas eu tenho fé que seja hoje!
A casa está longe de ser tão linda como a outra. Mas é bem maior (um T2!) e com o tempo há-de ganhar o seu encanto. Bom, depois de uma maratona no trabalho (na terça nem consegui ir ver o desfile na avenida), chegou a festa de Carnaval da Promohouse – mais festa, mais dança, mais maluqueira, mais máscaras e disfarces!). Seguiu-se o Dia de Cinzas, que passei na cama, interrompido por um lanche-almoçarado de peixe seco cozido e xérem.
E hoje cá estou eu, de volta ao trabalho, à espera que a minha água venha e que a Lizete (a minha “funcionária de limpeza”, não gosto da palavra empregada) vá lá a casa e dê um aspecto mais decente ao espaço. Planeio entretanto descansar um bocadinho deste rebuliço que tomou conta da minha vida.
Só espero que os próximo capítulos desta minha vida-novela sejam mais calminhos para bem da minha paz de espírito!
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3 comentários:
Pena o assalto, mas se precisares de guarda costas avisa k mandamos para ai um piquete de intervenção!!!
Beijinhos Gusto
Hehhehehe....ainda bem que foste assaltada! Trazes sempre tanta alegria aos meus dias quando ficas comigo...sabi, sabi....foi a nossa noite de sábado antes de irmos para a festa do Heavy H, não foi???
A mi é dodu na bo!!!
Lado bom da coisa: uma casinha nova ;-) E ñada de bater records de ninguém, só os bons, estes de telemóveis e máquinas ficam por bater e de preferência por aumentar boa?
Amiga... sonhei uma cena mt mt estranha que ja contel à Silvi e ao Laipaz. Vou ver se escrevo no grupooooo brevemente pq faz mais sentido relatar lá.
Bem, este comentário era para:
1. pensares no lado bom da coisa
2. dar um olá
3. tudo e tudo...
Beijinho grande "sabi"
PS: o piquete avança qdo fôr necessário (afinal até tens um T2 e uma Lizete ih ih ih)
Paulinha
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