E como estamos numa onda de poemas de amor está aqui um lindo, com a prestativa colaboração da Silvi!
Canção do Beijinho
Ai rapariga, rapariga, rapariga
Que só dizes disparates, disparates, disparates
E tanta asneira, tanta asneira, tanta asneira
Que para tirar tanta asneira não chegam 100 alicates
Mas tu não sabes, tu não sabes, tu não sabes
Que isso de dar um beijinho já é um costume antigo
Quem te disse, quem te disse, quem te disse
Que lá por dares um beijinho tinhas de casar comigo.
- Ó chega cá.
- Não vou.
- Tu és tão linda.
- Pois sou.
- Dá-me um beijinho.
- Não dou.
Interesseirea, convencida, ignorante, foragida, sua
burra,
És a miúda mais palerma, camelóide que eu já vi
Mas porque raio é que tu queres os beijinhos s´para
ti.
Ora dá cá um e a seguir dá outro
Depois dá mais um que só dois é pouco
Ai eu gosto tanto e é tão docinho
E no entretanto dá mais um beijinho.
Ora dá cá um e a seguir dá outro
Depois dá mais um que só dois é pouco
Ai eu gosto tanto e é tão docinho
E no entretanto dá mais um beijinho.
Ai rapariga, rapariga, rapariga
Dás-me cabo do miolo para te levar com cantigas
Ai mas que coisa, mas que coisa, mas que coisa
Diz lá porque é que tu não és como as outras
raparigas
Quando eu pergunto se elas me dão um beijinho
Dão- me tantos, tantos, tantos que parecem não ter
fim
E tu agora estás com tanta esquisitice
Que qualquer dia já queres e não sabes mais de mim.
- Dás ou não dás?
- Não, não.
- Então dou eu.
- Isso não
- Dá-me um beijinho.
- Não dou não.
Diz lá porquê, sua esganada, egoísta, mal-criada
Sua parva, só se pensas que eu acaso tenho a barba mal
cortada
E vê lá se tens receio que a boca fique arranhada.
Ora dá cá um e a seguir dá outro
Depois dá mais um que só dois é pouco
Ai eu gosto tanto e é tão docinho
E no entretanto dá mais um beijinho.
Ora dá cá um e a seguir dá outro
Depois dá mais um que só dois é pouco
Ai eu gosto tanto e é tão docinho
E no entretanto dá mais um beijinho.
- Então vá lá.
- Já disse.
- Eu faço força.
- Que parvoíce
- Dá-me um beijinho.
- Que chatice.
Analfarruta, pestilenta, hipocondriaca, avarenta,
bexigosa
Vou comprar um dicionário que só tenha nomes feios
Que é para eu tos chamar todos até tu teres os ouvidos
cheios.
Ora dá cá um e a seguir dá outro
Depois dá mais um que só dois é pouco
Ai eu gosto tanto e é tão docinho
E no entretanto dá mais um beijinho.
Ora dá cá um e a seguir dá outro
Depois dá mais um que só dois é pouco
Ai eu gosto tanto e é tão docinho
E no entretanto dá mais um beijinho.
Por: Carlos Paião
21 fevereiro 2008
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2 comentários:
Dá cá um beijinho sua lombriga pestilenta, zarolha desdentada, bezerra desmamada, piolho, cachorra sarnenta... He, he, adorei a música!
Um beijo grande para ti, está muito bom o teu blog. És um amor.
Deixo te um poema de amor a sério
hihi
todo o amor do mundo não foi suficiente porque o amor não
serve de nada. ficaram só os papéis e a tristeza,
ficou só a amargura e
a cinza dos cigarros e da
morte.
os domingos e as noites que passámos a fazer planos não foram suficientes e
foram
demasiados porque hoje são como sangue no teu rosto, são como
lágrimas.
sei que nos amámos muito e um dia, quando já não te encontrar em cada instante, cada hora,
não irei negar isso. não irei negar nunca que te amei. nem mesmo quando estiver
deitado,
nu, sobre os lençóis de outra e ela me obrigar a dizer que a amo antes de a
foder.
JOSE LUIS PEIXOTO
--Todo o amor do mundo nao foi suficiente--
e é cantado por A Naifa.. transformando este poema numa linda musica!!
Bjs
Helena
PS.: na sexta so consegui gritar uma vez GOLO..
mas ,e neste caso, foi suficiente!!
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