19 junho 2007

Para grandes males, grandes remédios…

As meninas que fazem parte da minha aventura crioula sabem bem do que estou a falar e creio que todas elas já sentiram pelo menos uma vez a aplicação deste provérbio.

É verdade que a kriolidade causa grandes males que fazem sofrer, que dói e arrasa como uma doença com efeitos imprevisíveis, de forma galopante. Mas esta é uma nação equilibrada, então também já inventou as grandes curas e as grandes vacinas para estes males. Essas curas podem causar efeitos secundários, como fazer da cura um grande mal. Mas aqui impera de novo o “Dipos di sabi morre é ka nada!”...

4 comentários:

aLMA_mATER disse...

Bem, já reparei que muitas coisas novas aconteceram, para além do cesto de outras que nos tens a contar quando chegares ao pé de nós. Mas, deixaste-me confuso quanto ao teu post de "Dipos di sabi morri é ka nada" porque não sei se queres já sair daí devido à perca de encanto (?) ou queres continuar aí porque apenas se perdeu o encanto devido à rotina, mas já o ganhaste entretanto... temos muito a falar minha amiga sagitariana que adora viajar como eu :)))))

Beijo Catarina, com aquelas saudades que dá no peito e que nos faz sentir felizes, porque sei que aí tenho, para toda a minha vida, uma Amiga e Eterna companheira! Adoro-te Catarina! :'( Tenho saudades tuas piquena...

Anónimo disse...

Mas quais males? Quais remédios?
Eu quero é ver sorrisos e ler que cabo verde é sabe pa caga, entendido?

E "novidades de 26 de Abril" não pode ser.. tava mesmo atrasadinho... agora vê se mantens sempre actualizado, ok?

Manda ver aí as tuas aventuras crioulas..

Beijos muito grandes

Unknown disse...

Faz muito tempo mesmo... seguimos caminhos diferentes, mas nunca me vou esquecer que foste tu, a paulinha, o bruno, o danilo e afins que me deram as boas vindas a JCC e que me acompanharam no início do meu percurso universitário :) Sem falar no segundo ano com a visita a Santiago [ainda nos deves uma queimada :p] e as inúmeras visitas a Guimarães.

Espero que esteja tudo bem contigo e que as desilusões sejam superadas. Sei que vais ficar por aí um bom tempo, mas quando vieres matar saudades avisa, afinal ainda não me deste as três bengaladas :p

Beijo grande e boa sorte
Gosto muito de ti

assinado: sorriso colgate :p

Lenita disse...

"Vamos pela vida intercalando épocas de entusiasmo com épocas de desilusão. De vez em quando andamos inchados como velas e caminhamos velozes pelo mar do mundo; noutras ocasiões - mais frequentes do que as outras - estamos murchos como folhas que o tempo engelhou. Temos períodos dourados, em que caminhamos sobre nuvens e tudo nos parece maravilhoso, e outros - tão cinzentos! - em que talvez nos apetecesse adormecer e ficar assim durante o tempo necessário para que tudo voltasse a ser belo.
Acontece-nos a todos e constitui, sem dúvida, um sinal de imaturidade. Somos ainda crianças em muitos aspectos.
A verdade é que não temos razões para nos deixarmos levar demasiado por entusiasmos, pois já devíamos ter aprendido que não podem ser duradouros.
A vida é que é, e não pode ser mais do que isso.
Desejamos muito uma coisa, pensamos que se a alcançarmos obtemos uma espécie de céu, batemo-nos por ela com todas as forças. Mas quando, finalmente, obtemos o que tanto desejávamos, passamos por duas fases desconcertantes. A primeira é um medo terrível de perder o que conquistámos: porque conhecemos o que aconteceu anteriormente a outras pessoas em situações semelhantes à nossa; porque existe a morte, a doença, o roubo...
A segunda fase chega com o tempo e não costuma demorar muito: sucede que aquilo que obtivemos perde - lentamente ou de um dia para o outro - o encanto. Gastou-se o dourado, esboroou-se o algodão das nuvens. Aquilo já não nos proporciona um paraíso.
E é nesse momento que chega a desilusão, com todo o seu cortejo de possíveis consequências desagradáveis: podem passar-nos pela cabeça coisas como mudarmos de profissão, mudarmos de clube, trocarmos de automóvel ou de casa, divorciarmo-nos... E, então, surge o desejo de partir atrás de outro entusiasmo: queremos voltar a amar...
Nunca mais conseguimos aprender o que é o amor.
Se nos desiludimos, a culpa não está nas coisas nem está nas outras pessoas. Se nos desiludimos, a culpa é nossa: porque nos deixámos iludir; porque nos deixámos levar por uma ilusão. Uma ilusão - há quem ganhe a vida a fazer ilusionismo - consiste em vestir com uma roupagem excessiva e falsa a realidade, de modo a distorcê-la ou a fazê-la parecer mais do que aquilo que é.
Quando nos desiludimos não estamos a ser justos nem com as pessoas nem com as coisas.
Nenhuma pessoa, nenhuma das coisas com que lidamos pode satisfazer plenamente o nosso desejo de bem, de felicidade, de beleza. Em primeiro lugar porque não são perfeitas (só a ilusão pode, temporariamente, fazer-nos ver nelas a perfeição). Depois, porque não são incorruptíveis nem eternas: apodrecem, gastam-se, engelham-se, engordam, quebram-se, ganham rugas... terminam.
Aquilo que procuramos - faz parte da nossa estrutura, não o podemos evitar - é perfeito e não tem fim. E não nos contentamos com menos de que isso. É por essa razão que nos desiludimos e que de novo nos iludimos: andamos à procura...
De resto, se todos ambicionamos um bem perfeito e eterno, ele deve existir. Só pode acontecer que exista. Mas deve ser preciso procurar num lugar mais adequado."
by Paulo Geraldo

desculpa estar aqui a transcrever um texto que nem sequer é meu, mas achei tão adequado.. eu não conseguiria exprimi-lo melhor. beijao grande de forças para continuares.. ***dinha que te adoraaaaaaaaaa***