15 janeiro 2009

Fugir para donde quis fugir


Velho clichet esse que diz que a vida dá muitas voltas. É, dá mesmo... Tanto assim é que quis fugir para donde quis fugir... a minha cidade, a minha Guimarães, a minha gente, o meu sangue a voltar a ter sabor, o meu coração cheio de luz... tudo meu, minha, meus, minhas. Eu.


O brilho dourado da cidade quando contraimos os olhos e vemos através das pestanas a aura das ruas.


Voltei com a consciência que ia voltar a sair. Saudades antes de chegar, ao chegar, ao estar e ao partir... Saudades do que é meu, minha, meus, minhas. Saudades de mim. Eu, uma vez.


Foi de 19.12 a 11.01. Entrei numa máquina do tempo. Funcionou mais ou menos. É sempre assim. Nunca funciona bem. Nós somos outros parafusos, botões e alavancas.

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