Chá de camomila. Cadeiras e mesas próprias para a escrita. Empregados que não olham para nós à espera que deixemos a mesa livre. Tomadas eléctricas livres para quando termina a bateria do computador. Música baixinha e no smoking. @ Progresso, no Porto. Checked!
09 fevereiro 2012
08 fevereiro 2012
Tanta gente sem casa e tanta casa sem gente
Tanta gente sem casa e tanta casa sem gente. A frase não é minha mas toda a realidade non-sense que lhe está implícita dá-me um estalo de cada vez que vejo casas decrépitas com utilidades desperdiçadas. Neste burgo há muitos destes exemplos. Hoje, observando um deles, lá encontrei uma ténue missão de tecto (não há paredes), aconchegando uma espécie de cama. E é inevitável pensar na imensa estupidez humana que faz com que ainda haja sem-abrigos.
De mãos dadas
Sempre à hora certa lá picam o ponto para marcar a saída de mais um dia. Encontram-se à porta, dão as mãos e juntos caminham até ao autocarro para regressarem a casa. Um amor que surgiu na fábrica de calçado de Guimarães, que resiste ao tempo, alimentado de pequenos fôlegos como aquele encruzilhar de mãos no fim do turno.
Alongamentos oculares
Os benefícios de caminhadas em calçadas à beira mar são muitos, entre eles, a possibilidade de fazer uns bons alongamentos oculares. Aconselho vivamente às pessoas que, como eu, se sentem enviesadas pelo enquadramento dos computadores e da televisão. Alonga-se tanto que até o cérebro se sente numa aula de Pilates.
Subscrever:
Mensagens (Atom)