07 maio 2009

Movimento “Não julguemos ninguém”!

A mulher que ama e, depois de deixada – e até humilhada –, continua a amar

A mulher que é traída e mesmo assim continua a aceitar

A mulher que luta entre duas almas

A mulher que inventa desculpas para ela própria

A mulher que depende mas não admite e a que depende e admite

A mulher que ama demais, mais do que a ela própria

A mulher que é fraca, que não encontra a força de vontade

A mulher que não se liberta dos ciclos viciosos em que está inserida

A mulher que é agredida e cala

A mulher que trai e não resiste

A mulher que precisa de refúgios em braços incompreensíveis

A mulher que sente e não consente…



Muitas destas situações acontecem, não as entendemos em toda a sua dimensão e mesmo assim dizemos as nossas sábias opiniões, os nossos julgamentos, os nossos “se fosse a mim…”. É tão fácil, porque afinal não é connosco! Vamos parar de julgar, olhar para dentro, a nossa podridão. Dar força e não palpites…

2 comentários:

Women disse...

Acho que quem mais julga mais passa por as cenas, está provado. Concordo em so dar força e não palpites, claro, mas ás vezes também é dificil isso, porque não gostamos de ver os nossos a sofrer e tentamos dar os palpites que achamos melhor. O lado de fora é sempre o mais fácil. Já passei os dois lados, o de fora e o de dentro. É tentar conciliar os dois. Dificil!!hihihi. beijo

Minhokinha disse...

Amo este texto, Catarina! Tens toda a razão, ninguém é Alguém para se meter na vida dos outros... mesmo que muitas vezes com "as melhores intenções".

Beijinho grande e ai-de-ti-se-paras-de-escrever-assim,djobi?